sábado, 15 de abril de 2017

SEXTA FEIRA SANTA - ADORAÇÃO

À partir das 16HR(quatro horas da tarde), do dia 14(quatorze), do mês de abril do ano de 2017 (dois mil e dezessete), as comunidades do Setor do Parque de exposições e Setor Aeroporto, da cidade de Grajaú, se fizeram reunidas e participantes de uma Via Sacra iniciada no pátio da Escola Marly Araújo e concluída na Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, onde celebrou-se a Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, como conclusão ou ponto culminante ocorreu o momento do Beijo na Santa Cruz.



Sexta-feira Santa - Adoração à Santa Cruz

Adoração à Santa Cruz não é adorar a cruz em si, mas sim ao amor de Deus por nós, à sua capacidade de doação, ao feito de doar a própria vida pelos irmãos.

REFPEXÃO - PARTILHA

Ao beijar a Santa Cruz, podemos ter a plena certeza: Jesus não é simplesmente um mestre de como viver bem esta vida.

Em todo o ano, existe somente um dia em que não se celebra a Santa Missa: a Sexta-Feira Santa. Ao invés da Missa temos uma celebração que se chama Funções da Sexta-feira da Paixão, que tem origem em uma tradição muito antiga da Igreja que já ocorria nos primeiros séculos, especialmente depois da inauguração da Basílica do Santo Sepulcro e do reencontro da Santa Cruz por parte de Santa Helena (ano 335 d.C.).

Esta celebração é dividida em três partes: a primeira é a leitura da Sagrada Escritura e a oração universal feita por todas as pessoas de todos os tempos; a segunda é a adoração da Santa Cruz e a terceira é a Comunhão Eucarística, juntas formam o memorial da Paixão e Morte de Nosso Senhor. Memorial não é apenas relembrar ou fazer memória dos fatos, é realmente celebrar agora, buscando fazer presente, atual, tudo aquilo que Deus realizou em outros tempos. Mergulhamos no tempo para nos encontrarmos com a graça de Deus no momento que operou a salvação e, ao retornarmos deste mergulho, a trazemos em nós.

Os cristãos peregrinos dos primeiros séculos a Jerusalém nos descrevem, através de seus diários que, em um certo momento desta celebração, a relíquia da Santa Cruz era exposta para adoração diante do Santo Sepulcro. Os cristãos, um a um, passavam diante dela reverenciando e beijando-a. Este momento é chamado de Adoração à Santa Cruz, que significa adorar a Jesus que foi pregado na cruz através do toque concreto que faziam naquele madeiro onde Jesus foi estendido e que foi banhado com seu sangue.

Em nosso mundo de hoje, falar da Adoração à Santa Cruz pode gerar confusão de significado, mas o que nós fazemos é venerar a Cruz e, enquanto a veneramos, temos nosso coração e nossa mente que ultrapassa aquele madeiro, ultrapassa o crufixo, ultrapassa mesmo o local onde estamos, até encontrar-se com Nosso Senhor pregado naquela cruz, dando a vida para nos salvar. Quando beijamos a cruz, não a beijamos por si mesma, a beijamos como quem beija o próprio rosto de Jesus, é a gratidão por tudo que Nosso Senhor realizou através da cruz. O mesmo gesto o padre realiza no início de cada Missa ao beijar o Altar. É um beijo que não pára ali, é beijar a face de Jesus. Por isso, não se adora o objeto. O objeto é um símbolo, ao reverênciá-lo mergulhamos em seu significado mais profundo, o fato que foi através da Cruz que fomos salvos.

Nós cristãos temos a consciência que Jesus não é apenas um personagem da história ou alguém enclausurado no passado acessível através da história somente. “Jesus está vivo!” Era o que gritava Pedro na manhã de Pentecostes e esse era o primeiro anúncio da Igreja. Jesus está vivo e atuante em nosso meio, a morte não O prendeu. A alegria de sabermos que, para além da dolorosa e pesada cruz colocada sobre os ombros de Jesus, arrastada por Ele em Jerusalém, na qual foi crucificado, que se torna o simbolo de sua presença e do amor de Deus, existe Vida, existe Ressurreição. Nossa vida pode se confundir com a cruz de Jesus em muitos momentos, mas diante dela temos a certeza que não estamos sós, que Jesus caminha conosco em nossa via sacra pessoal e, para além da dor, existe a salvação.

Ao beijar a Santa Cruz, podemos ter a plena certeza: Jesus não é simplesmente um mestre de como viver bem esta vida, como muitos se propõem, mas o Deus vivo e operante em nosso meio.

Reflexão - Fonte:
http://noticias.cancaonova.com/brasil/entenda-o-significado-do-beijo-na-cruz-na-sexta-feira-santa/

Paixão e Morte de Jesus

Reflexão para a Sexta-feira Santa: Paixão e Morte do Senhor


PARTILHA:

«Rezar a Paixão do Senhor é segui-lo no seu esvaziamento por amor do mundo, dos homens.



O Senhor está sozinho em sua luta pela salvação do mundo. Ele dará o sim ao Pai, um sim total e definitivo em nome de toda a Humanidade.

Após a Ceia, o Senhor sey retira para rezar com seus discípulos, mas eles dormem. Jesus sente a solidão. É difícil ficar só. Ele volta três vezes ao grupo, mas eles dormem. Diante do Senhor o universo do pecado, do desconhecimento do amor divino, do menosprezo do carinho de Deus.

Jesus sente o peso dos pecados de todos os homens. Sente o peso da natureza humana em ruptura com o Pai, submetida ao “Príncipe das Trevas”.

É a hora da opção, da escolha definitiva. Ele sendo o “SIM” do Pai deve ratificar sua missão.

Até em sua carne repercute o drama de sua escolha a ponto de suar sangue.

“Minha alma está triste até a morte”. Jesus é tentado a largar tudo, a renunciar. Ele diz: “Pai, afasta de mim este cálice”!

Contudo esse grito de dor, já é demonstração de confiança e também já é uma aceitação.

Pai, não o que eu quero, mas o que Tu queres!

E nós, como vivemos os momentos duros de paixão, de solidão?
Sejamos humildes como Jesus foi humilde...

Ele, o filho de Deus pede e aceita o reconforto do Anjo... Sinal do amor do Pai.

Não nos espantemos de oscilar daqui, dali e de repetir sempre as mesmas palavras...

Jesus vai-e-vem, busca apoio e a ele renuncia.

Diz sempre as mesmas palavras... O Amor sem palavras.....

Apesar de sua agonia, Jesus pensa nos outros, em seus Apóstolos: Rezai para não entrardes em tentação”».

(Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para a Sexta-feira Santa)

14/04/2017 07:00
Fonte:
http://br.radiovaticana.va/news/2017/04/14/reflex%C3%A3o_para_a_sexta-feira_santa_paix%C3%A3o_e_morte_do_senhor/1303098

Sexta-feira Santa: VIA SACRA 

Sexta-feira Santa: VIA SACRA 


Hoje entramos, de modo profundo e irrevogável, no mistério da morte e ressurreição do Senhor.

Vivenciamos dramaticalmente a VIA SACRA, para que nos lembremos de vifificar a fé em todas as suas estruturas de uma forma que nos elevemos à Deus e contribuamos para ajudar os irmãos no fortalecimento dessa mesma fé, e que seja recheada de atitudes de bondade, fraternidade e amor ao próximo.

Na Via Sacra devemos sair de dentro dos nossos mundos isolados e partilhando a maneira como Jesus padeceu, e assim percebermos que ele merece um amor imensurável. E assim promovermos um reabastecimento dos nossos sentimentos por tudo o que verdadeiramente significa sermos cristãos.

Que não nos coloquemos somente dentro do grupo de lamentadores, pois ao nos depararmos com as dores e humilhações que Nosso Senhor Jesus Cristo sofreu, podemos esquecer da motivação para essa entrega que ele realizou de sí mesmo.

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🍂🍂 *BOA NOITE!* 🍂🍂

➡ _14 de Abril_
_Sexta-Feira Santa_

"O Cordeiro Imaculado, em silêncio, escuta o julgamento das autoridades religiosas e civis. Em silêncio, o Cristo se deixa conduzir como uma ovelha ao matadouro. É fácil condenar. Exigente é amar, servir e dispor-se a favor da vida. Celebremos o mistério redentor de Cristo e deixemo-nos conduzir por seu exemplo."

📖 *LITURGIA DA PALAVRA*

🍂 _I Leitura_
Is 52, 13 - 53, 12

🍂 _Salmo 30_
*"Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu Espírito"*

🍂 _II Leitura_
Hb 4, 14 - 16; 5, 7 - 9

✝ _Anúncio da Paixão de Cristo_
Jo 18, 1 - 9, 42

🍂🍂🍂🍂🍂🍂🍂🍂
⛪🔊 *PASCOM* - N. SRA. DO PERPÉTUO SOCORRO.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

LITURGIA DIÁRIA - 10/04

🌿🌸 *BOM DIA!* 🌸🌿

➡ _10 de Abril_
_Segunda-Feira Santa_

"Jesus está em Betânia, na casa de Marta, Maria e Lázaro, que Jesus havia ressuscitado.Também está Judas Iscariotes, com seu interesse disfarçado de caridade. Ele não entende o jeito do amor, a linguagem do amor libertador,como Maria, que aos pés da Jesus escuta e manifesta seu amor a Ele. Num mesmo lugar, escutando a mesma verdade, há duas atitudes diferentes: a de Maria e a de Judas. Qual delas pesa mais no mundo em que vivemos?"

📖 *LITURGIA DA PALAVRA*

🌸 _I Leitura_:
Is 42,1-7

🌸 _Salmo 26_:
"O Senhor é minha luz e salvação."

🌸 _Evangelho_:
Jo 12,1-11

🌿🌸🌿🌸🌿🌸🌿🌸
⛪🔊 *PASCOM* - N. SRA. DO PERPÉTUO SOCORRO

domingo, 9 de abril de 2017

DOMINGO DE RAMOS

09 DE ABRIL DE 2017, NOSSO DOMINGO DE RAMOS


Domingo de Ramos 2017 - Ig. Gianna Beretta - Grajaú-Ma.

A entrada solene de Jesus em Jerusalém seria apenas o prelúdio para momentos de uma humilhação incomparável e desumana, pois foi além dos costumes da época que já eram humilhantes e agressivos.  Nos mostrou também a capacidade do povo de ser inconstante, indeciso, sem fé verdadeira e principalmente com um senso de salvador da vida, ligado aos bens materiais e não à propria vida e alma.

Hoje, um povo que homenageou a entrada em Jerusalém, imitando os gestos, atos e fatos foi o das comunidades de São Pedro, Santa Gianna Beretta e Perpétuo Socorro, do setor do Parque de Exposicões de Grajaú, do Maranhão. Essa lembrança foi apresentada por meio de uma procissão, contemplando as 03 (três) comunidades e tendo como ponto culminante a Celebração Eucarística, que apresenta em suas leituras a anunciação da prisão de Nosso Senhor, com todos os diálogos que demonstram o medo que ele causava em todos os elos da comunidade dominante das sociedades.

Hoje ao celebrarmos cantando "Hosana", estamos preparando nossos corações para aproveitarmos esses dias para reanimarmos nossa fé, revivendo, lembrando, pensando, imaginando tudo o que Nosso Deus passou, tão somente para doar a vida pela nossa Salvação. Não chegando a ser um tempo de tristeza, pois desde aquele tempo até hoje ele nos avisa que voltará na Glória e que sua ressurreição significará a Nova Páscoa, ou seja, uma nova mudança, bela e maravilhosa no nosso viver.




BISBOS MANIFESTAM PREOCUPAÇÃO

CNBB
Nordeste 5

Bispos do regional Nordeste 5 manifestam preocupação com jovens diante de crise penitenciária

Written by CNBBPublished: 23 January 2017Category: Nordeste 5 (Maranhão)



Na nota, os bispos destacam que o sistema judiciário apresenta-se como funcional ao modelo econômico vigente, contribuindo para um genocídio não declarado

Diante dos massacres ocorridos recentemente nos complexos penitenciários de Manaus (AM), Boa Vista (RR) e Natal (RN), os bispos do regional Nordeste 5 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgaram uma nota manifestando-se sobre os últimos acontecimentos nos presídios brasileiros e as suas preocupações referentes ao momento atual, principalmente no que tange à juventude maranhense.

Confira, abaixo, a nota na íntegra.

AOS CRISTÃOS E AOS CIDADÃOS DO MARANHÃO

Quanto a nós, não podemos nos calar sobre o que vimos e ouvimos (At 4, 20).

Nós, bispos do Maranhão, reunidos em Zé Doca, de 16 a 19 de janeiro de 2017, sob a luz do Espírito Santo, queremos manifestar algumas preocupações referentes ao momento atual.

Ouvimos com apreensão os relatos sobre o que está acontecendo nas prisões do país. São sobretudo os jovens que mais sofrem com essa situação. São eles que, em grande parte, superlotam as penitenciárias, sendo que muitos deles nem sequer foram julgados ou sentenciados. O sistema judiciário apresenta-se como funcional ao modelo econômico vigente, contribuindo para um genocídio não declarado.

Neste ano dedicado à juventude, inquietam-nos as consequências que este modelo econômico traz para os jovens do nosso Estado. Quase 500 mil jovens, com idades entre 15 e 29 anos, nem estudam, nem trabalham, nem têm esperança de estudar ou trabalhar e, por isso, nem vão mais à procura de oportunidades. Garantir às novas gerações o direito à educação de qualidade, ao trabalho, ao lazer e à inserção na vida profissional é papel do Estado democrático e este é, certamente, o modo mais eficaz de prevenir a violência crescente.

Constatamos com pesar a expansão do agronegócio, bem visível no programa federal conhecido como MATOPIBA. Apresentado pela mídia como solução mágica para a agricultura do nosso Estado, este programa visa ocupar o que resta de Cerrado do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Tal tipo de expansão do agronegócio destrói modos de vida originários, não visa o bem viver da população, expulsa e exclui milhares de pessoas que viviam da sua produção no campo. O modelo, que se baseia na monocultura da soja, do eucalipto, da cana-de-açúcar e outras culturas, pode até aumentar o Produto Interno Bruto-PIB do Estado. Não contribui, porém, para o crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano-IDH, além de ferir de morte o bioma Cerrado. A Campanha da Fraternidade deste ano nos convida a uma reflexão mais aprofundada sobre este assunto.

Os povos tradicionais – indígenas, quilombolas e afrodescendentes, lavradores e pescadores – têm sido as principais vítimas deste modelo agroexportador. Conforme consta no relatório da Comissão Pastoral da Terra-CPT, em 2016, foram assassinadas 11 lideranças, incluindo indígenas. Ocorreram mais de 300 conflitos agrários, com 139 pessoas ameaçadas, envolvendo 30.691 famílias. O inchamento das cidades, onde há poucas perspectivas de vida para as famílias pobres, é também um dos resultados da violenta agressão aos povos da terra.

Como cristãos, não podemos ficar indiferentes ao que acontece em nossa sociedade. A Igreja não existe para si mesma, mas para o serviço do Reino de Deus e sua Justiça, a fim de que haja pão em todas as mesas e vida em abundância para todos (Jo 10, 10).

Por isso, conclamamos a todos os poderes estabelecidos, também aos novos governos municipais, a unirem-se no esforço de solucionar estes problemas apresentados. As lideranças e cidadãos se envolvam e exijam o funcionamento dos órgãos de controle social e de políticas públicas inclusivas. Pois somente com a participação de todo o povo, o Maranhão que desejamos – mais justo, solidário e pacifico – será possível.

Que o Espírito do Cristo libertador fortaleça nossa esperança na realização desse sonho.

Zé Doca, 19 de janeiro de 2017.

Dom Armando Martín Gutiérrez, bispo de Bacabal
Dom Elio Rama, bispo de Pinheiro
Dom Enemésio Ângelo Lazzaris, bispo de Balsas
Dom Esmeraldo Barreto de Farias, bispo auxiliar de São Luís
Dom Franco Cuter, bispo emérito de Grajaú
Dom Francisco Lima Soares, administrador diocesano de Imperatriz
Dom José Belisário da Silva, arcebispo de São Luís
Dom José Soares Filho, bispo de Carolina
Dom José Valdeci Santos Mendes, bispo de Brejo
Dom João Kot, bispo de Zé Doca
Dom Sebastião Bandeira Coêlho, bispo de Coroatá
Dom Sebastião Lima Duarte, bispo de Viana
Dom Vilsom Basso, bispo de Caxias
Dom Xavier Gilles de Maupeou d'Ableiges, bispo emérito de Viana

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